segunda-feira, 29 de abril de 2013

Por que é importante?

Os dados mostram que quando os estudantes adoecem, deixando o convívio escolar, eles perdem muito mais do que o conteúdo das disciplinas, pois ao deixarem seu principal meio de socialização eles sentem-se tristes e desamparados, o que prejudica também sua recuperação durante o tratamento. O afastamento do convívio de amigos e familiares afeta a auto-estima e reduz os resultados na melhora de saúde.

Diversos estudos demonstram que quando o ambiente hospitalar se torna aconchegante e alegre, proporcionando oportunidades para que as crianças sigam suas atividades costumeiras, como, estudar, jogar, falar, sorrir, conviver com outras crianças etc., o tratamento de saúde se torna bem mais eficaz.


Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2837705

A importância da criança saber sobre a doença.


Conhecer o significado de suas doenças e também das doenças dos demais companheiros (outras crianças hospitalizadas) pode contribuir não somente para esclarecer quanto à forma de tratamento e profilaxia (se houver) da sua doença, como também contribui para desenvolver um estado de estabilidade emocional, a partir do momento em que a criança ou
o adolescente têm conhecimento do que está acontecendo com eles, lidando com seus limites e possibilidades.
Além disso, obter informações sobre uma realidade imediata que os atinge concretamente também os auxilia a ampliar um pouco seu conhecimento sobre a vida. É nesse sentido que o desenvolvimento de atividades educativas em hospital contribui, de modo indubitável, para a saúde da criança hospitalizada
.

Rejane de S. Fontes
Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Educação, 2004

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n29/n29a10.pdf

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Opções de Leitura - Pedagogia Hospitalar

      Cá para mim, acho muito importante que o profissional da classe hospitalar esteja sempre se especializando, se informando, enfim... se atualizando sobre essa magnífica área do qual trabalha. Pensando nisso, fui atrás de alguns títulos, que pessoalmente achei maravilhos e que podem resultar numa outra forma no olhar que damos as crianças e adolescentes hospitalizados.










Se alguém já leu algum desses livros, que tal deixar a sua opinião? Será bem vinda!!! Comentem :)

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Criança hospitalizada necessita... (Dicas aos pais)

1) DA PRESENÇA DA MÃE: 

Neste momento de crise, determinado pela doença e hospitalização, a criança necessita, basicamente, de apoio e amor materno. A ausência da mãe, ou da família, leva a criança a sentir-se abandonada. Várias são as conseqüências: 

• ansiedade / angústia; 
• insegurança; 
• agressividade; 
• transtornos emocionais; 
• transtornos do sono; 
• transtornos da linguagem; 
• perda de peso; 
• depressão; 
• regressão; 
• atraso no desenvolvimento. 

2) INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA E AS RAZÕES DA HOSPITALIZAÇÃO: 

O ambiente hospitalar é sentido pela criança como uma situação nova e, portanto, desconhecida. Ela sente que há alguma coisa diferente ocorrendo mas nada lhe é informado. Cabe aos pais se informarem com o médico e passarem todas as informações necessárias aos filhos sobre: 

• a doença; 
• os exames; 
• a alimentação que passarão a ter; 
• as roupas que deverão usar; 
• os horários que deverão seguir; 
• as pessoas que cuidarão de sua saúde: médicos, enfermeiras, técnicas e auxiliares. 
Quando há omissão de verdade, não esclarecendo determinados procedimentos utilizados, não estamos protegendo as crianças mas sim, deixando-as mais ansiosas, angustiadas e nervosas; dificultando assim, sua recuperação. 

3) AMBIENTE CRIATIVO: 

O primeiro aspecto que envolve a criança hospitalizada relaciona-se ao ambiente onde esta se encontra. Para ela é estranho e desconhecido objetos da pediatria, como eletrocardiógrafo, equipo de soro, aparelho de RAIO-X, respiradores, etc. e que agora começam a fazer parte de sua vida. O efeito do ambiente depende da criatividade dos pais. Através de desenhos pendurados nas paredes, objetos familiares, brinquedos prediletos pode-se diminuir as tensões emocionais provocadas pelo desconhecido. Mas antes de se tomar qualquer iniciativa, deve-se pedir autorização da equipe de saúde da pediatria, pois qualquer objeto levado ao quarto da criança tem-se o risco de contaminação e também a impossibilidade de se responsabilizar pelos mesmos. 

4) O MÍNIMO DE RUÍDOS: 

Sabemos que em uma pediatria é impossível evitar o choro, gritos e barulho, inclusive de equipamentos. Mas pode-se amenizar a tensão da criança com relação aos ruídos com a simples distração das mesmas. Sabemos que existem alterações importantes na freqüência cardíaca, ritmo de sono, etc, relacionadas diretamente com os ruídos do ambiente. Por isso, procura-se evitar ao máximo os barulhos desnecessários para prevenir problemas orgânicos e/ou emocionais. 

5) RECREAÇÃO: 

A recreação é necessária para que a criança continue a exercer suas habilidades, como focalização de olhar, coordenação dos movimentos, desenvolvimento das sensibilidades táteis e sensoriais, para que possa expressar-se e interagir com o meio que a cerca. A recreação apresenta ainda uma importante contribuição para a diminuição do estado de ansiedade e angústia. Deve-se ter o cuidado de a televisão não ocupar, na medida do possível, o papel da recreação, mantendo-a desta forma ligada somente nos horários de programas infantis. 

6) VISITAS: 

As crianças que permanecem internadas sem a presença constante da mãe ou do pai, devem receber visitas diárias, de acordo com os horários estabelecidos pelo hospital. As crianças que recebem visitas diárias enquanto estão internadas mostram-se mais seguras e confiantes. 

7) APOIO PSICOLÓGICO: 

A atuação do psicólogo junto às crianças hospitalizadas, objetiva fundamentalmente a diminuição do sofrimento inerente ao processo do adoecer e hospitalização. O psicólogo atua no sentido de fazer com que a hospitalização e a situação de doença sejam melhor compreendidas pela criança e sua família, bem como a evitar situações difíceis e traumáticas. “Brincando” e “conversando” com o psicólogo, as crianças expressam seus medos, dúvidas, angústias, aliviando assim seu sofrimento, caminhando para uma recuperação mais rápida. 

8) HIGIENIZAÇÃO

BANHO


Diariamente deve-se dar banho na criança hospitalizada. O banho é indispensável à saúde, pois proporciona bem estar, estimula a circulação sanguínea e protege a pele contra diversas doenças. 

Antes de se dar banho na criança: 

• Pergunte a equipe de enfermagem sobre os cuidados com certas áreas do corpo em que a criança esteja recebendo tratamentos; 
• Lave as mãos; 
• Prenda os cabelos; 
• Verifique a ordem e as condições de higiene do local e de todo o material utilizado; 
• Verifique a temperatura da água; 
• Evite exposição da criança ao frio e corrente de ar. 

Em banhos de banheira: 

• Lave e desinfete a banheira; 
• Apoie a cabeça da criança em seu antebraço; 
• Vire a criança e lave toda a parte posterior do corpo. 

Em banhos de chuveiro: 

• Auxilie a criança no preparo do banho, a providenciar seus objetos de uso pessoal e a retirar suas roupas; 
• Certifique-se que o piso não seja escorregadio; 
• Supervisione o banho da criança em relação a limpeza de determinadas áreas do corpo. 

ESCOVAÇÃO DOS DENTES

A criança hospitalizada também necessita de cuidados com os dentes. 

Escove os dentes da criança pela manhã, após as refeições e antes de dormir. Traga a escova de casa, pois esta é de uso pessoal. 

ROUPAS

As roupas que as crianças hospitalizadas usam são do hospital, não havendo necessidade de trazê-las de casa. Mas deve-se trocá-las diariamente e encaminhá-las para lavagem evitando acúmulo de bactérias e vírus presentes no ar. 


ÀS VEZES É NECESSÁRIO:

1) FAZER RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS EM SEU FILHO. 


Ou seja, a imobilização do local em que será aplicado o tratamento (exemplo: braços ou pernas). 

É realizado na maioria das vezes em crianças pequenas, mas somente em casos de extrema necessidade. Já com as crianças maiores, uma boa orientação e informação do exame ou tratamento que será realizado, pode tranqüilizá-las e obter uma boa colaboração. 

A restrição de movimentos é feita com os seguintes objetivos: 

• facilitar a realização de exames e a aplicação de tratamentos; 
• proteger a criança contra acidentes devido a sua agitação; 
• evitar que a criança retire com as mãos: sondas, drenos, coletores e aplicações de soro; 
• evitar que a criança provoque lesões na área do tratamento. 

2) JEJUM. 

O jejum da criança varia de acordo com o tipo de cirurgia e pode ter duração de 08 horas ou mais. Como pode haver emergências no dia em que seu filho for realizar a cirurgia, deve-se compreender que não se respeitará o horário marcado. É necessário que os pais respeitem o jejum não dando alimentação e nem água para a criança, assim a cirurgia será o mais breve possível e não haverá complicações. 

PARA UMA BREVE RECUPERAÇÃO DE SEU FILHO: 

• NÃO leve qualquer tipo de alimento para ele, tais como: frutas, doces, biscoitos, refrigerantes, salgadinhos, pois para cada doença há uma dieta diferente; 

• NÃO faça qualquer tipo de cuidado com a criança sem antes consultar a equipe de enfermagem; 

• NÃO bata em seu filho se não quiser receber algum tipo de medicamento ou não quiser fazer certo tipo de exame. Uma boa orientação sobre a necessidade e importância dos mesmos para sua recuperação faz com que a criança aceite e colabore. 



Autoras:
Daniela Cruz Henriques (Psicologia) 
Fabiana Martins de Caíres (Psicologia) 


https://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=89&id_detalhe=1131&tipo_detalhe=s

 

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