segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Papel do Pedagogo

A pedagogia hospitalar poderá atuar nas unidades de internação ou na ala de recreação do hospital.Como direito da criança, “desfrutar de alguma recreação, programas de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência no hospital”. (CNDCA, 1995).
Esta nova prática pedagógica ameniza o sofrimento da criança internada no hospital, o paciente se envolve em atividades direcionadas por profissionais voltados a área da educação, desta forma, ele retorna mais confiante no seu regresso na sociedade.
A pedagogia hospitalar é um modo de ensino da Educação Especial que visa a ação do educador no ambiente hospitalar, no qual atende crianças ou adolescentes com necessidades educativas especiais transitórias, ou seja, crianças que por motivo de doença precisam de atendimento escolar diferenciado e especializado. Cabe ao hospital buscar alternativas e métodos qualificados que possibilitem aos pacientes usufruírem de abordagens educativas por um determinado espaço de tempo.
Este novo espaço de educação nos hospitais é desenvolvida pela necessidade de atender crianças afastadas da escola e também é um espaço de ajuda nos transtornos emocionais, causados pela internação, como a raiva, insegurança, incapacidades e frustrações que podem prejudicar na recuperação do paciente.
A Pedagogia Hospitalar é um processo alternativo de educação, pois ultrapassa os métodos tradicionais escola/aluno, buscando dentro da educação formas de apoiar o paciente no hospital. É um atendimento que pode auxiliar no processo de recuperação do paciente, caracterizado como uma nova modalidade educacional. Conforme Ceccim apud Ortiz e Freitas “ parece-me que, para a criança hospitalizada, o estudar emerge como um bem da criança sadia e um bem que ela pode resgatar para si mesma como um vetor de saúde no engendramento da vida, mesmo em fase do adoecimento e da hospitalização” (2005, p.47).[1]
A pedagogia hospitalar é um desafio, nesta área o pedagogo desenvolve um trabalho solidário ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização, proporcionando conhecimento e qualidade de vida ao paciente. A educação no hospital tem como princípio, o atendimento personalizado ao educando na qual se trabalha uma proposta pedagógica com as necessidades, estabelecendo critérios que respeitem a patologia do paciente. No hospital a criança está longe do seu cotidiano voltado pelos amigos, brincadeiras e escola entrando em contato com integrantes do hospital enfermeiras, médicos além da família, por isso e fundamental a atenção do educador, em articular atividades para a aceitação do paciente no hospital.
Fonte: Brasil Escola

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Atendimento na Classe Hospitalar




A concepção de classes escolares em hospitais é conseqüência da importância formal de que crianças hospitalizadas, independentemente do período de permanência no estabelecimento, têm necessidades educativas e direitos de cidadania, onde se abrange a escolarização. A Educação é direito de todos e dever do Estado e da família. O direito a educação se expressa como direito à aprendizagem e a escolarização. 

Para atuar em Classes Hospitalares, o professor deverá estar habilitado para trabalhar com diversidade humana e diferentes experiências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de frequentar a escola, decidindo e inserindo modificações e adaptações curriculares em um processo flexibilizador de ensino/aprendizagem . O professor deverá ter a formação pedagógica, preferencialmente em Educação Especial ou em curso de Pedagogia e terá direito ao adicional de insalubridade. 

A legislação brasileira reconhece o direito de crianças e adolescentes hospitalizados ao acompanhamento pedagógico-educacional. (Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994 e 1995). Essa propõe que a educação em hospital seja realizada através da organização de classes hospitalares, devendo-se assegurar oferta educacional não só aos pequenos pacientes com transtornos do desenvolvimento, mas, também, às crianças e adolescentes em situações de risco, como é o caso da internação hospitalar (Fonseca,1999).


Fonte

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Brinquedoteca

  O  brincar  coloca  ao  alcance  da  criança  uma  diversidade  de  atividades  que, além de possibilitar ludicidade individual e coletiva, e permite também que ela construa seu próprio conhecimento (Santos, Santa Marli, 1995).  
  Com o objetivo de resgatar o brincar espontâneo da criança, que é muito importante  para o desenvolvimento  integral  da  mesma,  e  que  também desenvolve sua criatividade, aprendizagem e socialização  foram que surgiram as  brinquedotecas.  O  objetivo  de  uma  brinquedoteca  deve  estar  sempre  se adequando  á  demanda,  aos  objetivos  da  instituição  e  a  uma  análise  do contexto em que está situada (Magalhães, Celino e Pontes, Fernando, 2002). 
   Uma  brinquedoteca  pode  ter  várias  finalidades  na  área  do  lúdico,  uma delas é para atender crianças da primeira infância, outras para empréstimos de brinquedos,  outras  no  âmbito  hospitalar  para  amenizar  o  sofrimento  da internação. Quando a criança entra em uma brinquedoteca ela deve ser tocada pelo ambiente que ela vai encontrar, um ambiente alegre, decorado, confortável que irá proporcionar momentos prazerosos para elas.


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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Medos no ambiente hospitalar

A criança, ao chegar ao hospital, muitas vezes não tem conhecimento de sua patologia, os pais tendem a enganar seus filhos com intuito de protegê-los, aumentando ainda mais as suas fantasias e os seus medos diante do ambiente hospitalar. No primeiro momento em que a criança chega ao setor pediátrico, ela precisa de ser acolhida tanto pelos profissionais da saúde como também pelos seus familiares, quanto mais informação ela obter, maior será sua segurança frente à hospitalização.
A criança hospitalizada pode apresentar algumas reações emocionais como tristeza, medo, baixa auto-estima, regressão, irritabilidade, angústia, sensação de abandono, apego exagerado com um dos membros da família, medo de ficar só e outros. Essas reações emocionais irão depender da natureza da doença acometida pelo pequeno paciente.
Existem vários tipos de brinquedos que podem ser utilizados no contexto hospitalar, que são eles: marionetes ou bonecos de fios, fantoches ou boneco de luva, boneco de sombra e boneco de vara, bonecas, carrinhos, bola, casinha e outros. Os fantoches possuem técnicas diferenciadas, possibilitando uma infinidade de movimentos que são aperfeiçoados dia a dia na relação entre o boneco e o manipulador.

Salles (1984, p. 11) afirma que “as crianças fazem do brinquedo uma ponte para seu imaginário, um meio pelo qual externam suas criações e suas emoções. O brincar ganha, então, densidade, traz enigmas, comporta leituras mais profundas, vivas e ricas em significados”.

Fonte: http://www.profala.com/artpsico94.htm



segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Necessidades da criança hospitalizada


Estudos indicam que a hospitalização pode afetar o desenvolvimento da criança, interferindo na qualidade de vida. 

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei 9394/96 garante o atendimento educacional a crianças e adolescentes internados para tratamento de saúde e hospitais conveniados, através da modalidade da Educação Especial denominada Classe Hospitalar.
O brincar auxilia a criança no entendimento em relação às pessoas, ao ambiente e a situação que ela está vivendo, auxilia a lidar com situações dolorosas e sofrimentos, pois brincando ela tem condições de expressar o que está sentindo. De acordo com Vigotsky (1984) com o brinquedo a criança faz o que mais gosta de fazer, porque o brinquedo está unido ao prazer, é como se ela fosse maior do que ela é na realidade. 
A criança necessita de recursos que façam com que ela possa enfrentar a fase pela qual está passando. Recursos esses que a traga para perto, o máximo possível, de sua vida fora do hospital, onde ela possa expressar seus sentimentos e ter proximidade com as pessoas, e que o sofrimento dessa criança, devido à hospitalização, seja minimizado.


 Fonte: http://www.dfe.uem.br/TCC/Trabalhos_2012/SILVANA_SANTOS.PDF

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Por que é importante?

Os dados mostram que quando os estudantes adoecem, deixando o convívio escolar, eles perdem muito mais do que o conteúdo das disciplinas, pois ao deixarem seu principal meio de socialização eles sentem-se tristes e desamparados, o que prejudica também sua recuperação durante o tratamento. O afastamento do convívio de amigos e familiares afeta a auto-estima e reduz os resultados na melhora de saúde.

Diversos estudos demonstram que quando o ambiente hospitalar se torna aconchegante e alegre, proporcionando oportunidades para que as crianças sigam suas atividades costumeiras, como, estudar, jogar, falar, sorrir, conviver com outras crianças etc., o tratamento de saúde se torna bem mais eficaz.


Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2837705

A importância da criança saber sobre a doença.


Conhecer o significado de suas doenças e também das doenças dos demais companheiros (outras crianças hospitalizadas) pode contribuir não somente para esclarecer quanto à forma de tratamento e profilaxia (se houver) da sua doença, como também contribui para desenvolver um estado de estabilidade emocional, a partir do momento em que a criança ou
o adolescente têm conhecimento do que está acontecendo com eles, lidando com seus limites e possibilidades.
Além disso, obter informações sobre uma realidade imediata que os atinge concretamente também os auxilia a ampliar um pouco seu conhecimento sobre a vida. É nesse sentido que o desenvolvimento de atividades educativas em hospital contribui, de modo indubitável, para a saúde da criança hospitalizada
.

Rejane de S. Fontes
Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Educação, 2004

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n29/n29a10.pdf
 

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